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sexta-feira, 18 de março de 2011

20 bons motivos para ser jornalista.


Em passeio pelo blog de minha amiga Alessandra Lameira, vi uma postagem extraída do blog Desilusões Perdidas, um texto que trata de forma cômica o jornalismo.
E agora deixarei para compartilhar com a galera.

1. Você poderia ser coisa pior, poderia estar roubando, poderia estar matando.

2. Na faculdade, não rola aquela chatice de Matemática, Física e Química.

3. Você não corre o risco de perder uma grana altíssima na Bolsa de Valores, porque jamais terá condições de juntar uma grana altíssima para investir na Bolsa.

4. Poder almoçar no Fasano vez ou outra sem se preocupar em pagar a conta.

5. Você tem boas chances de não precisar comemorar o aniversário da sua sogra, porque tem boas chances de estar de plantão no dia da festa.

6. Você tem a oportunidade de desenvolver o seu lado criativo: criatividade para conseguir pagar as contas do mês, para conciliar trabalho e casamento.

7. Ter a chance de viver aventuras radicais, como estar num fechamento de jornal diário, sem precisar ser um Indiana Jones.

8. Criar anticorpos para enfrentar certos males, como o trabalho em excesso.

9. No caso dos homens, não precisar fazer a barba todo dia.

10. Contar causos fantásticos sem ficar com fama de pescador.

11. Ser um defensor natural de todo tipo de liberdade.

12. Ajudar a derrubar aquele técnico da seleção brasileira que insiste em escalar o time com três volantes.

13. Na faculdade, você pode se tornar um exímio jogador de truco ou sinuca.

14. Beber pra caralho sem correr o risco de ser malvisto na firma.

15. Ser um pobre sofredor, mas um pobre sofredor com alguns privilégios, como fazer uma entrevista exclusiva com o Pelé.

16. Fazer uma entrevista exclusiva com o Pelé, pegar um autógrafo do Rei, rifá-lo na vizinhança e levantar uma grana.

17. Ter a chance de viajar o mundo inteiro sem gastar nada.

18. Falar mal do novo disco da Preta Gil e ainda ser pago para isso.

19. Não ser refém de uma rotina chata.

20. Desenvolver a capacidade de ter fé: fé que um dia a coisa melhora, fé na Nossa Senhora do Bom Plantão, fé na Mega-Sena acumulada.
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quinta-feira, 17 de março de 2011

Alunos da Unifap cobram reitoria sobre melhorias na infra-estrutura.


Universitários queriam resposta sobre o atraso das obras do Restaurante Universitário, e também soluções para os diversos problemas que tomam conta da UNIFAP.


Na quarta-feira (16/03), universitários fizeram uma passeata dentro das dependências da Unifap, cobrando da reitoria respostas sobre a falta de segurança, de professores, de salas com infra-estrutura, de pavimentação e sobre as obras do Restaurante Universitário que estão paradas. A ideia partiu dos acadêmicos de biologia, que queriam fazer um aniversário irônico, em alusão ao atraso de entrega do Restaurante Universitário (R.U.), e também aproveitar para cobrar sobre a falta de infra-estrutura que a UNIFAP tem apresentado.

De forma descontraída os alunos montaram o bloco “SORRIR PRA NÂO CHORAR”, que teve sua concentração na cantina e recrutamento de foliantes nas salas de aula. O grupo marchou em direção ao hall da reitoria, e lá pediram a presença do Reitor José Carlos Tavares Carvalho, que está viajando, então o vice-reitor Antonio Sergio Monteiro Filocreao, atendeu ao pedido dos alunos e desceu para esclarecimento.

Os alunos cobraram maior segurança no campus, contratação de professores e comprometimento dos mesmos, salas de aula com a mínima infra-estrutura (carteiras), pavimentação, pois quando chove a universidade vira um lamaçal, e espaço na agenda do reitor. Representantes de cada curso passaram as demandas para o vice-reitor, que se comprometeu em fazer uma reunião com os centros acadêmicos, para discutir formas de suprir as necessidades de cada um.

POR: ANDERSON CALANDRINI


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"Educação em Primeiro Lugar"


Em um dia monótono, indo ao meu local de trabalho, comecei a escutar rádio, mais especificamente o programa Café com Notícias, e me deparei com uma discussão que a muito vem sendo empurrada com a barriga: Como anda o sistema penitenciário do Amapá?


E um comentário em especial me chamou atenção.


"Para cada detento é gasto R$ 1050,00 por mês, enquanto que para um estudante da rede pública e gasto R$ 1,50 ao mês".


E mesmo com essas estatísticas, o MEC ainda tem a cara de pau de dizer que a educação está em primeiro lugar, e que estamos evoluindo cada vez mais ("provinha Brasil").


E a pergunta que fica é, em que lugar essa educação está melhorando?


Só em lugares que dão visibilidade ao Ministério da Educação? (SUL e Sudeste).


Ele (MEC) precisa visitar estados menores para conhecer a verdadeira realidade educacional, só assim poderemos pensar em uma melhoria educacional.


Eles poderiam visitar as escolas do Amapá, para ver as verdadeiras realidades como:

  • Alunos de quinta série, que não sabem ler, sabem apenas escrever seus nomes.
  • Falta de professores qualificados, que estejam apitos a construções de seres humanos pensantes e não de uma massa amorfa, que é treinada apenas para dizer "SIM".

Onde se encaixa a propaganda do MEC, que eleva a classe dos professores aos maiores patamares social - "le Professeur".

E preciso deixar de ser hipócrita, e falarmos a verdadeira realidade, pois só com a ideia de que o sistema educacional brasileiro é uma "merda" (desculpe o palavreado) e que podemos pedir melhorias.

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domingo, 13 de março de 2011

O Ritual

Por Carolina Flor

Não se assuste. O filme O Ritual não é tão aterrorizante quanto você imagina. O trailer e a página oficial fazem de tudo para que você acredite que este filme é a coisa mais horripilante que você verá em toda a sua vida, mas na verdade a história busca apenas reafirmar a fé cristã de que existe um céu e um inferno. E isso não é tão aterrador assim.

Inspirado no livro The Rite - The Making of a Modern Exorcist (em português, O Rito - A Origem de um Exorcista Moderno), do jornalista Matt Baglio, O Ritual fala do rito de exorcismo utilizado pelos padres católicos. No longa, podemos perceber que, na realidade, o processo de exorcismo é bem simples e não há cabeças girando ou pessoas levitando, como aparece em O Exorcista, por exemplo. Em O Ritual, a manifestação demoníaca é mais oral que física.

Contudo, apesar do filme não ser tão assustador para quem assiste, os atores passaram por tempos difíceis para fazê-lo. Colin O’Donoghue (que interpreta o padre Michael) disse que viu de perto um exorcismo e o diretor, Mikael Hafstrom, disse que coisas estranhas aconteceram durante as gravações. “Colin estava em Roma e, da mesma forma como aconteceu com o padre Michael quando ele estava lá, Colin ficou preso quando queria ir para casa. No roteiro, isso acontece por causa do tempo chuvoso, mas na vida real aconteceu porque o vulcão entrou em erupção e Colin realmente ficou preso em Roma por semanas. Então, eu mudei isso no filme. Coloquei o vulcão porque forças subterrâneas estavam interferindo. E Colin também viu dois acidentes de bicicleta, um em Roma e outro em Budapeste, fatos que acabaram lembrando o acidente de bicicleta que temos no filme. Por outro lado, tudo foi bem calmo. Nós procuramos criar um ambiente tranqüilo, tentando sempre manter o mal do lado de fora”, disse o diretor. Alice Braga (que interpreta Angelina) disse que depois das filmagens, acredita mais no sobrenatural do que acreditava antes.


Em O Ritual, a história se desenrola perfeitamente, sem ser muito rápida ou confusa. O roteiro é impecável e o elenco funciona muito bem junto. Anthony Hopkins é um ator sensacional e só dele estar presente em um filme, automaticamente já se sabe que a trama tem algo de bom a oferecer. Sem dar muito medo, mas com aquele olhar de dar um frio na espinha, Hopkins conseguirá fazer até os mais céticos acreditarem no demônio. Ou, pelo menos, que coisas inexplicáveis podem acontecer.
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O final de A Origem

Por Carolina Flor

OBS: Contém spoilers.


A discussão principal sobre A Origem não é sobre o filme em si, mas sobre o final. Na primeira vez que assisti, teria compreendido toda a história, não fosse pelo pião girando sem parar, enquanto Cobb (personagem interpretado por DiCaprio) ia ao encontro de seus filhos. Contudo, depois de assistir o filme mais algumas vezes e ler várias teorias sobre ele, pude compreender que não há apenas um final para o filme, mas vários.

Para Christopher Nolan, diretor do filme, o fato do pião estar rodando não importa, pois o importante é que Cobb via os filhos e estava feliz naquele estado de consciência. Para outros, Mal (esposa de Cobb, interpretada por Marion Cotillard) tinha voltado à realidade quando se matou, enquanto Cobb estava preso em seus sonhos e, consequentemente, nada do que aconteceu depois da morte de sua esposa era realidade. Outra teoria alega que, como Cobb não estava usando o seu anel de casado (e durante o filme ele só aparece usando o anel enquanto sonhava) e as roupas das crianças eram diferentes daquela na qual elas usavam na memória de Cobb (o responsável pelo figurino, Jeffrey Kurland, disse que mesmo que as roupas pareçam iguais, elas não são de fato as mesmas), ele estava presenciando a pura realidade.

Se olharmos mais a fundo, veremos que tudo gira em volta de “se o pião parou, ou não, de girar”. Na primeira vez que assisti, pensei que o pião ia cair, o que tornava aquilo realidade. Mas, na segunda vez, pensei que ele não ia parar de girar, provando que aquilo tudo era um sonho.

Depois de estudar durante alguns meses o filme, pude perceber que, assim como Beowulf (dirigido por Robert Zemeckis), o final é escolhido pelo espectador. Independentemente de qual teoria seja apresentada, cada pessoa escolherá uma teoria diferente. Fica a critério de cada um, assim como ficou a critério de Cobb, permanecer sonhando, ou voltar para a realidade. Cabe a você deixar o pião girando, ou fazê-lo cair.
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quarta-feira, 9 de março de 2011

Caldeirão do Pavão: 19 anos de tradição no Carnaval amapaense

Por: Lívia Almeida


Há 19 anos o Caldeirão do Pavão comemora a quarta-feira de Cinzas, segundo a neta de Lineu Ramos, o famoso Mestre Pavão, tudo começou com a celebração do aniversário do tio dela, a família resolveu comemorar o aniversário do familiar e saíram na rua batendo panela, dançando e festejando a data,”Tudo começou com uma brincadeira, no aniversário de um tio nosso e os familiares saíram na rua batendo panela, batendo tambor e surgiu daí a ideia de fazer um bloco e no ano seguinte aquele já saímos com abadá”, relembrou Joseana Ramos. Com a rápida popularidade do bloco, a família deu continuidade à comemoração. Uma das particularidades do Caldeirão do Pavão é também famoso caldo que é servido em todas as quartas-feiras de Cinza, para curar a ressaca dos dias anteriores e retomar a energia dos foliões. Antes a preparação do caldo contra a ressaca ficava a cargo do próprio Mestre Pavão, “O mestre Pavão era quem tomava conta do cozido”, frisou a neta. Agora, dão continuidade os filhos do Mestre e seus netos.

Após quase dois anos do falecimento do patriarca da festa, a tradição continua a ser seguida com empenho pela família, principalmente, por ter sido um pedido de Lineu Ramos antes de morrer, tendo total importância para a família: “A família resolveu continuar com o bloco, pois o meu avô antes de morrer pediu que a gente continuasse não só com o bloco, mas também com a realização do festejo de marabaixo, outra comemoração que ele prezava e a partir daquele ano demos continuidade à tradição”. A concentração do bloco sempre ocorre na casa dos Ramos, na Avenida José Tupinambá, aonde a partir das 10hs o caldo começa a ser distribuído para as pessoas que participam do bloco e também à todos os presentes. Às 17hs o bloco do Pavão sai atrás do trio e percorre ruas dos bairros Laguinho e Jesus de Nazaré até retornar á sede do bloco onde a festa continua até anoitecer.

Nesta quarta, 09 não foi diferente o público de sempre estava presente e a fila para pegar o caldo só crescia. Os foliões do bloco do Pavão são unânimes quando dizem que este bloco é um dos melhores da cidade pela tradição e por suas particularidades, desde o fato de sair em plena quarta-feira de Cinzas, quando boa parte da população está em casa “curando” a ressaca, até a distribuição do caldo para reforçar. “É uma boa opção para quem gosta de Carnaval e não se contenta com a terça-feira. O bloco do Pavão nos possibilita curtir um pouco mais dessa festa e ainda regenera com o famoso caldo”, comentou um folião.
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Conselho aos jovens jornalistas: envelheçam!

*Extraído do Blog do Noblat



Encontrei, ontem à noite, no restaurante Piantella, reduto de políticos em Brasília, o jornalista Alberto Dines, que acabara de ser agraciado por Lula em cerimônia no Palácio do Planalto com a Comenda Roberto Marinho.

Dines era editor do Jornal do Brasil quando consegui na sucursal do jornal, no Recife, meu primeiro emprego como jornalista no remoto ano de 1967.

Na época, o JB era o jornal mais importante do país.

Não fui admitido ali por méritos. O chefe da redação era noivo de uma das minhas primas. Foi puro nepotismo.

No Piantella, Dines falou-me do tratamento que recebera de Lula - gentil, amigo, carinhoso, informal.

Pareceu-me encantado.

Compreensível.

Lula é um sedutor. Sabe como ninguém agradar as pessoas quando quer - e as multidões sempre.

Cobri a prisão dele no início dos anos 80 em São Bernardo do Campo. Eu trabalhava na VEJA.

Mais tarde cobri seu julgamento na Auditoria Militar do 2º Exército, em São Paulo.

Estive com ele várias vezes depois disso.

Como presidente da República, só o encontrei uma vez - e ainda assim rapidamente. Foi na sua segunda posse.

Ele aproveitou para elogiar André, meu filho mais velho, petista desde o berço, que trabalhara na campanha dele sob o comando do marqueteiro João Santana.

Na ocasião, ouvi uma provocação simpática de Gilberto Carvalho, chefe de gabinete de Lula:

- André é uma prova da evolução da espécie...

Achei graça. Fazer o quê?

São muitos os políticos sedutores.

Ao mesmo tempo em que você como jornalista é obrigado a conviver com eles, na medida do possível deve manter distância deles.

Do contrário acaba servindo mais a eles do que ao distinto público.

Não é uma tarefa fácil. Não há uma receita segura para isso.

Você aprende - ou imagina que aprende - com a idade.

Daí continuar atual o que o escritor Nelson Rodrigues disse uma vez a estudantes de jornalismo da PUC do Rio.

- Que conselho o senhor daria a jovens jornalistas? - perguntou um deles.

- Envelheçam - respondeu Nelson.
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